Um Mundo de Conhecimento
    Mundo

    Arqueólogos estudam evolução humana na Amazônia

    Pesquisadores de universidades federais analisam cerâmicas e pedaços de pedra, carvão ou ossos encontrados no Médio Solimões, no Amazonas.



    Rio Solimões.


    Os artefatos vão ajudar os estudiosos a desvendar a história da ocupação humana na Amazônia, antes da colonização europeia.

    O trabalho de coleta de vestígios arqueológicos, no interior do estado, durou cerca de um mês.

    Para o pesquisador Rafael de Almeida Lopes, da Universidade Federal de Sergipe, os vestígios podem revelar duas tradições culturais de produção cerâmica no Médio Solimões: a Borda e a Polícroma.

    Segundo as pesquisas, é possível que as cerâmicas da Tradição Borda Incisa tenham sido produzidas entre os anos 700 e 1.000. Parte dessas cerâmicas possui decorações que imitam a forma de animais como tartarugas, pássaros e macacos.

    A produção é atribuída ao povo da língua Aruaque.

    Já as cerâmicas da Tradição Polícroma são associadas a um período de ocupação mais recente. Os vestígios vão de 500 e 1.700. Elas são caracterizadas por decorações em pintura vermelha e preta sobre argila branca.

    Alguns arqueólogos associam o material à dispersão de populações que se comunicavam em língua Tupi.

    Outra revelação dos pesquisadores foi o estudo da terra preta de índio, muito comum na Amazônia. Para os estudiosos, a terra preta está ligada as antigas ocupações indígenas da região.

    Esse tipo de terra, muito fértil, é formado por um aglomerado de grande produção e descarte de matéria orgânica. Ao ser analisado, ajuda na compreensão do tipo de madeira e frutas que eram consumidos pelos indígenas naquele período. (EBC)

    19 DE NOVEMBRO DE 2016



    VOCÊ TAMBÉM PODE ESTAR INTERESSADO EM

    No Sul da Rússia, escavações arqueológicas de um monumento na região de Krasnodar, permitiram descobrir um templo helenístico construído no início do século 5 a.C.
    Em expedição, pesquisador da USP participou da identificação dos exemplares do azevinho pernambucano em fragmentos da Mata Atlântica
    Eram 4h da manhã na várzea do rio que banha a Terra Indígena Mãe Maria, no município de Bom Jesus do Tocantins (PA). O canto de pássaro surge de forma surpreendente para dois pesquisadores ornitólogos, no décimo dia da expedição da pesquisa em que buscavam a ave mutum-pinima, criticamente ameaçada de extinção.
    Porção continental no Atlântico Sul é uma área de riqueza submarina; cientistas pretendem continuar pesquisas para entender processos naturais na região e contribuir com prospecções no fundo do oceano
    As gravuras rupestres que apareceram com a seca no Rio Negro são testemunhos do modo de vida dos povos que viviam na região de Manaus no período pré-colonial.
    Consumo de ultraprocessados e falta de exercícios físicos são causas.

    © 1991-2024 The Titi Tudorancea Bulletin | Titi Tudorancea® is a Registered Trademark | Termos de Uso
    Contact