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Descoberto anel ao redor de corpo celeste além da órbita de Netuno
Uma pesquisa que mobilizou 59 cientistas, vinculados a instituições de pesquisa de 14 países diferentes, relata a descoberta de um anel ao redor do objeto transnetuniano Quaoar.
Além da descoberta, o estudo sugere que o anel é indicação de uma dinâmica orbital até então desconhecida, e que pode levar à revisão da atual teoria sobre formação de anéis planetários no Sistema Solar, que remonta ainda ao século 19.
O estudo tem como primeiro autor um cientista brasileiro, o professor Bruno Morgado, do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e envolveu a participação de quatro pesquisadores da Faculdade de Engenharia e Ciências (FEG) do câmpus de Guaratinguetá da Unesp.
Morgado integrou a equipe que analisou os dados colhidos e esteve à frente da pesquisa que culminou no achado científico, resultado de uma colaboração internacional já consolidada, chamada Lucky Star, grupo liderado pelo astrônomo francês Bruno Sicardy, do Observatório de Paris.
Ao descrever um anel em torno de Quaoar, o artigo reforça descobertas recentes que indicam a existência de anéis ao redor de corpos celestes de menor porte no Sistema Solar. (Jornal da Unesp/Agência FAPESP)