Um Mundo de Conhecimento
    Espaço

    Satélite desenvolvido por alunos de Ubatuba é lançado no Japão

    O satélite conhecido como UbatubaSat, desenvolvido por alunos do ensino fundamental de Ubatuba (SP), foi lançado hoje (9) do Centro Espacial Tanegashima, no Japão, para a Estação Espacial Internacional (ISS).



    Centro Espacial Tanegashima.


    A primeira etapa do lançamento foi transmitida ao vivo pela Jaxa, agência espacial do Japão. A expectativa é que o satélite seja relançado ao espaço no dia 19 próximo e, a partir do dia 21, já esteja em órbita.

    O UbatubaSat pode ser o primeiro satélite totalmente desenvolvido no Brasil a funcionar em órbita, de onde poderá registrar a distância de sondas espaciais, detectar a formação de bolhas no espaço e também fazer contato com radioamadores e transmitir mensagens que foram gravadas por estudantes.

    O projeto UbatubaSat foi idealizado pelo professor de física Cândido Osvaldo de Moura. A iniciativa surgiu no início de 2010, quando ele teve conhecimento de que uma empresa norte-americana estava desenvolvendo um veículo lançador e vendia os kits de montagem de pequenos satélites que pudessem ser lançados pela empresa.

    Segundo Cândido, este tipo de satélite pequeno foi criado nos anos 1990 para servir como experiência pedagógica nas universidades. Com apoio técnico e financeiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Agência Espacial Brasileira (AEB), o professor adaptou a experiência para os alunos mais jovens.

    O satélite levou três anos para ficar pronto. A construção foi conduzida por seis alunos, mas desde 2010 cerca de 400 estudantes já passaram pelo projeto, que engloba outras atividades de desenvolvimento científico. (Agência Brasil)

    9 DE DEZEMBRO DE 2016



    VOCÊ TAMBÉM PODE ESTAR INTERESSADO EM

    Com o auxílio do Very Large Telescope (VLT) do ESO, os investigadores descobriram pela primeira vez as impressões digitais deixadas pela explosão das primeiras estrelas do Universo.
    Estudo analisa 42 eventos de superexplosões em estrelas não muito distantes – bem mais intensos do que os observados recentemente no Sol – e aponta o modelo teórico mais consistente para descrever o fenômeno
    Os astrónomos identificaram o buraco negro estelar mais massivo descoberto até à data na Via Láctea.
    Quando observaram um par de estrelas no coração de uma nuvem de gás e poeira, os astrónomos ficaram surpreendidos. Normalmente, os pares de estrelas apresentam-se tipicamente muito semelhantes, um pouco como gémeos, no entanto, no caso de HD 148937, uma das estrelas parece ser mais jovem que a sua companheira e, também ao contrário da companheira, apresenta-se magnética.
    Uma nova imagem da colaboração Event Horizon Telescope (EHT) revelou campos magnéticos fortes e organizados a espiralar desde a borda do buraco negro supermassivo Sagitário A* (Sgr A*).
    Numa série de estudos, uma equipa de astrónomos lançou uma nova luz sobre o processo complexo da formação planetária.

    © 1991-2024 The Titi Tudorancea Bulletin | Titi Tudorancea® is a Registered Trademark | Termos de Uso
    Contact