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    Aedes Aegypti

    Aedes aegypti é o nome científico de um mosquito ou pernilongo cuja característica que o diferencia dos demais mosquitos é a presença de listras brancas no tronco, cabeça e pernas.



    Aedes Aegypti. Foto: Genilton Vieira – IOC/Fiocruz


    É um mosquito doméstico, que vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, escolas ou igrejas, por exemplo. Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Mas ele também pode picar à noite? Sim. Ele não deixa a oportunidade passar.

    Por ser um mosquito que vive perto do homem, sua presença é mais comum em áreas urbanas e a infestação é mais intensa em regiões com alta densidade populacional - principalmente, em áreas das cidades com ocupação desordenada, onde as fêmeas têm mais oportunidades para alimentação e mais criadouros para desovar.

    A infestação do mosquito é sempre mais intensa em razão de água acumulada e de altas temperaturas – fatores que propiciam a eclosão de ovos do mosquito.

    Para evitar esta situação, é preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos do vetor. Como o mosquito tem hábitos domésticos, essa ação depende sobretudo do empenho de toda a população.

    Ele transmite a dengue, a chikungunya, a zika e a febre amarela urbana, doenças chamadas de arboviroses.

    Para evitar ou reduzir a transmissão da dengue, chikungunya e Zika enquanto não há tratamento ou vacina específicos, a estratégia mais efetiva para a saúde pública é o controle vetorial que se dá a partir de atividades para vigilância entomológica (monitoramento) e por diferentes métodos para controle do mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças.

    A mobilização da sociedade é fundamental para eliminar o mosquito Aedes aegypti. A união, estados, municípios e toda a sociedade devem trabalhar juntos para a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

    Como eliminar os principais tipos de criadouro do mosquito

    Certificar que caixa d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente tampados.
    Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas.
    Guardar pneus em locais cobertos.
    Guardar garrafas com a boca virada para baixo.
    Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos de água.
    Limpar e retirar acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras.
    Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha.
    Jogar as larvas na terra ou no chão seco.
    Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida.
    Utilizar areia nos pratos de vasos de plantas ou realizar limpeza semanal.
    Retirar água e fazer limpeza periódica em plantas e árvores que podem acumular água, como bambu e bromélias.
    Guardar baldes com a boca virada para baixo.
    Esticar lonas usadas para cobrir objetos, como pneus e entulhos.
    Manter limpas as piscinas.
    Guardar ou jogar no lixo os objetos que pode acumular água: tampas de garrafa, folhas secas, brinquedos
    Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina) e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. Importante solicitar a presença de agente de saúde para realizar o tratamento com larvicida.

    Como efetuar a limpeza de objetos usados para armazenamento de água

    Tampar e lavar reservatórios de água são ações importantes para o combate ao Aedes aegypti. A limpeza deve ser periódica com água, bucha e sabão.

    Ao acabar a água do reservatório, é necessário fazer uma nova lavagem nos recipientes e guardá-los de cabeça para baixo. Esse cuidado é essencial porque os ovos do mosquito podem viver mais de um ano no ambiente seco. (Ministério da Saúde Brasil)




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    É uma arbovirose cujo agente etiológico é transmitido pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes.
    A brucelose humana é uma doença que pode ser transmitida ao ser humano por animais terrestres e aquáticos infectados.
    A Aspergilose é uma doença infecciosa oportunista que surge quando o fungo filamentoso do gênero Aspergillus entra no organismo humano por meio da inalação de esporos por indivíduos com imunidade reduzida.
    A cólera é uma doença bacteriana infecciosa intestinal aguda, transmitida por contaminação fecal-oral direta ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
    A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis).
    A criptococose é uma doença classificada como micose sistêmica, causada por fungos do gênero Cryptococcus e que, dependendo do caso, pode matar.

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