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    Sindrome da Rubéola Congênita

    A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é uma doença congênita, que significa uma particularidade de algo que está presente desde o nascimento.



    A vacinação é a única maneira de prevenir a Síndrome da Rubéola Congênita. Foto: Mat Napo/Unsplash


    Ela é decorrente da infecção da mãe pelo vírus da Rubéola durante as primeiras semanas da gravidez. Quanto mais precoce for a infecção em relação à idade gestacional, mais grave é a doença.

    Diagnóstico

    O feto infectado é capaz de produzir anticorpos específicos para Rubéola, antes mesmo do nascimento. Por isso, os exames laboratoriais são imprescindíveis para o estabelecimento do diagnóstico diferencial definitivo. Para a investigação de casos suspeitos de SRC, deve ser colhida uma amostra de sangue, logo após o nascimento, quando há suspeita ou confirmação de infecção materna durante a gestação; ou logo após a suspeita diagnóstica, nos menores de 1 ano.

    Sintomas

    A infecção da mãe pode resultar em aborto, morte fetal ou anomalias congênitas como diabetes, catarata, glaucoma e surdez.

    A surdez é o sintoma mais precoce da Síndrome da Rubéola Congênita.

    Tratamento

    Como não há um medicamento efetivo, o tratamento da Síndrome da Rubéola Congênita é voltado para as más formações congênitas, de acordo com as deficiências apresentadas. A detecção precoce da doença facilita os tratamentos clínico, cirúrgico e de reabilitação.

    Transmissão

    A transmissão do vírus acontece da mãe infectada para o feto, por meio da placenta. A infecção natural pelo vírus da Rubéola ou pela imunização confere, em geral, imunidade permanente. No entanto, o nível de imunidade coletiva atingido não é suficientemente alto para interromper a transmissão do vírus.

    O período de transmissibilidade: recém-nascidos com Síndrome da Rubéola Congênita podem excretar o vírus da Rubéola nas secreções nasofaríngeas, sangue, urina e fezes, por longos períodos. O vírus pode ser encontrado em 80% das crianças no primeiro mês de vida, 62% do primeiro ao quarto mês, 33% do quinto ao oitavo mês, 11% entre nove e doze meses, e apenas 3% no segundo ano de vida.

    Prevenção

    A vacinação é a única maneira de prevenir a Síndrome da Rubéola Congênita. O esquema vacinal vigente é de uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e a segunda dose aos quatro anos de idade.

    Caso a mulher chegue à idade fértil sem ter sido previamente vacinada, deverá receber uma dose da vacina tríplice viral.

    Diferentes estratégias de vacinação contra a Rubéola têm sido adotadas para prevenção da SRC.

    A vacinação de mulheres em idade fértil tem efeito direto na prevenção, ao reduzir a susceptibilidade entre gestantes, sem que ocorra a eliminação do vírus na comunidade.

    A vacinação de rotina na infância tem impacto, a longo prazo, na prevenção da doença, pois ela interrompe a transmissão do vírus entre as crianças, o que reduz o risco de exposição de gestantes susceptíveis.

    Além disso, reduz a susceptibilidade nas futuras mulheres em idade fértil.

    A incidência da Síndrome da Rubéola Congênita depende, portanto, do número de suscetíveis, da circulação do vírus na comunidade e do uso de vacina específica. As mulheres grávidas não devem receber a vacina contra a Rubéola. Elas devem esperar para serem vacinadas após o parto.

    Caso esteja planejando engravidar, assegure-se que você está protegido contra a Rubéola. Um exame de sangue pode dizer se você já está imune à doença. Se não estiver, deve ser vacinada antes da gravidez. Espere pelo menos quatro semanas antes de engravidar. (Ministério da Saúde Brasil)




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